É uma ferramenta de comunicação que permite a garantia da informação e um elevado nível de proteção.
Permite dar ao consumidor escolhas mais conscientes e informadas e a utilização segura e adequada do alimento.
É o nome pelo qual o produto alimentar é conhecido e não deve ser confundida com a denominação legal, corrente ou descritiva.
A data de durabilidade mínima é a data até à qual o alimento conserva as suas propriedades específicas nas condições de conservação adequadas.
Esta data deve ser precedida da menção:
No caso de géneros alimentícios:
A data-limite de consumo aplica-se a alimentos muito perecíveis e indica que após essa data o alimento não é considerado segura para consumo. Deve ser antecedida da menção «Consumir até …»;
Um género alimentício apenas pode ser comercializado se se encontrar acompanhado pela indicação que permita identificar o lote a que pertence, ou seja, que permita identificar o conjunto de unidades de venda do género alimentício produzido, fabricado ou acondicionado em circunstâncias praticamente idênticas.
É geralmente precedido da letra “L” e permite saber a origem do produto.
Aplicado aos produtos de origem animal e que significa que o estabelecimento onde o alimento foi produzido cumpre todas as condições hígio-sanitárias exigidas na regulamentação comunitária e nacional.
O código de barras mais comum é composto por 13 dígitos e atribuído pela GS1, entidade composta por 114 organizações que operam em mais de 100 países. Cada país tem o seu prefixo. O prefixo 560 identifica apenas que o código de barras foi atribuído a uma empresa que integra a GS1 Portugal. Uma empresa pode ter cá a sua sede, mas fabricar os seus produtos noutros países (e vice-versa) ou importá-los.
Se o código de barras começar por outros algarismos, que não o 560, ou incluir um código de barras inferior a 13 dígitos, também não significa que o produto seja estrangeiro. A empresa que o representa pode estar registada noutro país ou usar um sistema de codificação diferente.
O logótipo biológico só pode ser utilizado em produtos que tenham sido certificados como biológicos por uma agência ou organismo de controlo autorizado. Esta certificação atesta o cumprimento de condições rigorosas no que se refere ao modo de produção, transformação, transporte e armazenamento.
A quantidade líquida é a quantidade de produto que a embalagem efetivamente contém. Deve ser expressa em unidades de volume, para os produtos líquidos e em unidades de massa, para os outros produtos.
Significa que o produto foi submetido a um controlo metrológico (garantia do rigor das medições efetuadas, com instrumentos de medição). Embora o controlo metrológico seja obrigatório para os alimentos pré-embalados, a aposição da marca de conformidade no rótulo não é obrigatória.
Significa que contribuiu financeiramente para a Sociedade Ponto Verde, uma vez que, em Portugal, a Sociedade Ponto Verde detém os direitos exclusivos de utilização deste símbolo, permitindo a sua utilização de acordo com condições previamente definidas.
Denominação de um género alimentício prescrita ou prevista nas disposições legislativas, regulamentares ou administrativas aplicáveis no Estado Membro da União Europeia em que o género alimentício é vendido ao consumidor final ou aos estabelecimentos de restauração coletiva. Não deve ser confundida com a denominação comercial.
Enumera todos os ingredientes, por ordem decrescente de peso, tal como registado no momento do fabrico. As substâncias ou produtos que causem alergias têm de estar identificadas e serem indicados na lista de ingredientes com uma referência clara ao nome da substância ou do produto e serem realçados através de uma grafia que a distinga claramente da restante lista de ingredientes. Os aditivos alimentares são designados pela denominação da categoria (ex: corante, antioxidante,…), seguida da denominação específica ou, se for o caso, do seu número (ex: E200, E300,…). Todos os aditivos alimentares autorizados estão listados pela União Europeia, listagem sujeita a alterações, atualizações, em resultado da aprovação/exclusão de aditivos.
Indica a energia e as quantidades de nutrientes (lípidos, lípidos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal) expressos por 100g ou por 100ml, e deve ser apresentada em formato de tabela.
O número de porções ou unidades de consumo contidas na embalagem deve ser indicado no mesmo campo visual da declaração nutricional, ser facilmente reconhecível (por exemplo: uma fatia, metade da embalagem, cada barra, …) e ser quantificado no rótulo.
Devem ser indicadas instruções de preparação sempre que a sua ausência dificulte a preparação adequada (ex. Modo de preparação: Deite num prato ou tigela 160ml de leite quente ou frio, junte 6 colheres de sopa do produto e mexa bem).
Caso os géneros alimentícios exijam condições especiais de conservação e/ou de utilização, estas devem ser indicadas (ex. Conservar a -18ºC).
Para permitir a conservação ou utilização adequadas dos géneros alimentícios após a abertura da embalagem, as condições especiais de conservação e/ou o prazo de consumo devem ser indicados, quando tal for adequado (ex. Após abertura da embalagem, consumir no prazo de 24 horas).
O operador responsável por assegurar a presença e a exatidão da informação que está no rótulo deve ser o operador sob cujo nome o género alimentício é comercializado ou o importador/distribuidor para o mercado português.
Deve ser indicado caso a sua omissão seja suscetível de induzir em erro o consumidor quanto ao país ou ao local de proveniência reais do género alimentício. Há muitos alimentos onde a rotulagem do país de origem é obrigatória (ex. carne, leite, ovos, hortofrutícolas).
Caso o país de origem ou o local de proveniência do género alimentício sejam indicados e não sejam os mesmos que os do seu ingrediente primário, deve igualmente ser indicado o país de origem ou o local de proveniência do ingrediente primário em causa ou deve ser indicado que o país de origem ou o local de proveniência do ingrediente primário é diferente do país de origem ou do local de proveniência do género alimentício.
DR – «Dose de Referência para um adulto médio (8 400 kJ/2 000 kcal)».
A indicação é dada em kJ (quilojoules) e kcal (quilocalorias). Resulta da soma dos teores de proteína, gordura e hidratos de carbono.
Equivalência: 1 kcal +/- 4 kJ.
Representam a totalidade de um grupo de compostos químicos orgânicos naturais. Fornecem energia e transportam algumas vitaminas (A, D, E, K). Servem ainda de reserva energética, protegem os órgãos vitais do frio e de agressões externas.
Lípidos saturados: gordura encontrada em quantidades relativamente elevada em muitos produtos de origem animal, como carnes vermelhas e laticínios, incluindo leite gordo, queijo, manteiga e natas. Grande parte dos alimentos preparados apresentam uma elevada quantidade de gordura saturada, desde sobremesas feitas com natas e manteiga, como bolachas e refeições pré-preparadas.
Lípidos insaturados: gordura encontrada em quantidades elevadas em sementes, peixes gordos, azeite, óleos vegetais, como girassol, linhaça, soja e azeite, bem como cremes vegetais. Ómega 3 e 6 são gorduras insaturadas.
Equivalência: 1 g de lípidos fornece 9 kcal.
É a principal fonte de energia para a realização das funções do organismo. Indicação para qualquer hidrato de carbono metabolizado pelo ser humano, açúcar incluído.
Os hidratos de carbono são um macronutriente (tal como as gorduras e as proteínas) que podemos encontrar nos alimentos sob a forma de três tipos principais:
Açúcar simples: geralmente adicionado a alimentos e bebidas, como bolachas, chocolates, cereais de pequeno-almoço, refrigerantes;
Amido: que podemos encontrar em alimentos de origem vegetal, como pão, arroz, batatas e massa, que promovem uma libertação lenta de energia ao longo do dia;
Fibra: presente em alimentos como a fruta e legumes com casca, pão e massa integrais e leguminosas).
Equivalência: 1 g de hidratos de carbono fornece 4 kcal.
São polímeros de hidratos de carbono que não são digeridos nem absorvidos pelo intestino. As fibras alimentares são provenientes de alimentos de origem vegetal e o seu consumo adequado contribui para o normal funcionamento do sistema digestivo.
Equivalência: 1 g de fibra fornece 2 kcal.
As proteínas são responsáveis pelo crescimento, manutenção e reparação dos órgãos, tecidos e células do organismo.
Equivalência: 1 g de proteínas fornece 4 kcal.
Exemplos:
Proteínas de origem animal: Carnes
Proteínas de origem vegetal: Leguminosas
O sal (cloreto de sódio) faz parte da alimentação da população em geral e desde que seja consumido em quantidades adequadas, exerce funções importantes para a saúde. O sódio presente no sal é um nutriente necessário para a manutenção do volume no plasma, equilíbrio ácido-base, para a transmissão de impulsos nervosos e funcionamento das células. Por esse motivo não deve ser excluído da alimentação diária, porém deve ser consumido moderadamente.
Teor equivalente de sal calculado pela fórmula: Sal (g) – Sódio (g) *2,5
Vermelho: Significa que o alimento tem uma concentração elevada de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. O alimento pode ser consumido ocasionalmente ou em menores quantidades.
Amarelo: Significa que o alimento tem uma concentração média de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. O alimento é uma boa opção.
Verde: Significa que o alimento tem uma concentração baixa de gorduras, gorduras saturadas, açúcares ou sal. O alimento é uma opção mais saudável.
Semelhante a um semáforo de trânsito, permite reconhecer a quantidade de quatro nutrientes específicos nos produtos alimentares: sal, açúcar, gorduras (lípidos) totais e gorduras (lípidos) saturadas.
Descarregue este cartão, imprima-o e ande sempre com ele na carteira. Por melhores escolhas alimentares!
Um sistema de rotulagem que, com base num algoritmo analisa os nutrientes de um alimento, classificando-os com um sistema de letras de A a E e cores.
Os alimentos mais saudáveis estão à esquerda na escala, associados aos tons de verdes.
Os menos saudáveis, e que deverão ser consumidos com moderação, estão mais à direita na escala, em tons de vermelhos.
Para calcular a pontuação de cada produto, é usado um algoritmo matemático, que tem em conta a composição nutricional do produto: