A criação de espécies de peixes e moluscos em regime de aquicultura é cada vez mais considerada uma solução alternativa para assegurar o abastecimento dos mercados e para compensar a sobre-exploração de parte dos recursos piscícolas. Tem, por isso, vindo a crescer nas últimas décadas a nível mundial e também em Portugal.
Nos quadros referem-se as características e dados quantitativos relativos às espécies produzidas em regime de aquicultura em Portugal e o calendário relativo à sua disponibilidade no mercado. Segundo os últimos dados disponíveis, havia em 2017 em Portugal 1 532 instalações licenciadas para a criação em aquicultura. A produção total foi de 12 549 toneladas com um valor de 83,2 milhões de euros. Apesar ter vindo gradualmente a aumentar em relação a anos anteriores, a produção aquícola nacional correspondeu a 7,6% da produção nacional de pescado.
As instalações dedicadas à criação em aquicultura de espécies de águas marinhas, salobras ou de água doce, designadas como unidades de crescimento e engorda são de três tipos, consoante as características das sua estrutura e ou local onde se encontram:
Grupo: Peixe Marinho
Nome científico: Sparus aurata
Outra Informação (% da produção total em Aquicultura) Ano 2017: 8,8%
Observações: Segunda espécie mais reproduzida em aquicultura depois Pregado
Grupo: Peixe Marinho
Outra Informação (% da produção total em Aquicultura) Ano 2017: 23,2%
Grupo: Peixe Marinho
Nome científico: Dicentrarchus labrax
Outra Informação (% da produção total em Aquicultura) Ano 2017: 5,95%
Grupo: Peixe Água Doce
Outra Informação (% da produção total em Aquicultura) Ano 2017: «1,2%
Fontes: